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Mostrando postagens de dezembro, 2012

Um anjo caiu do céu.

Numa tarde de calor escaldante, as freiras reunidas na capela oravam e entoavam um cântico de louvor. Quando de repente um estrondo, tal e qual um trovão, interrompeu as orações e a música. Elas olharam para cima em direção ao barulho e ficaram paralisadas com a visão. O teto se rompeu.  A luz inundou a pequena capela...  E o pequeno anjo apareceu. Que visão magnífica! Um pequeno anjo, naquela capela. Amém. Sua pele era alva e os seus cabelos finos num loiro quase branco. E os olhos eram de um azul celestial intenso. Sim, um verdadeiro anjo desceu dos céus e surgiu naquela capela. Uma hora antes, na rua do colégio das freiras Maria Imaculada: - Vai! - Corre! - Aí! - Chuta! Chuta! - Fora! A bola é nossa! O pequeno Neco estava na calçada olhando os meninos mais velhos jogarem futebol de rua.  Ele não podia participar. Os meninos não deixavam. Diziam que ele era muito pequeno e que o jogo era apenas para garotos maiores.  Neco se contentava em ficar correndo pra lá e pr

Tem vampiros no meu jardim.

Quando menina eu assistia os filmes de terror que passavam na TV, e a maioria deles era sobre ataques de insetos ou animais, tais como: “A invasão das abelhas assassinas”, “Gafanhotos devoradores”, “Formigas assassinas”, “Ratos radioativos”, “Baratas do mal”... Era uma lista enorme de filmes onde insetos aparentemente inofensivos transformavam-se em devoradores de plantações e de gente.  O problema é que nos últimos anos estes insetos repugnantes perderam o emprego para zumbis, vampiros e alienígenas comedores de gente.  Nos atuais filmes de terror sempre tem um zumbi ou um vampiro à espreita para “dar o bote” em um humano desavisado. Ou então são astronautas que vão para o espaço e acabam sendo perseguidos por alienígenas assassinos. Já tem algum tempo que tenho observado algo diferente. Os insetos que perderam o emprego para os zumbis e vampiros resolveram se mudar para o meu quintal. Estão todos aqui com cara de entediados recebendo salário desemprego. Antigamente havia um códi