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Mostrando postagens de abril, 2012

A Partida (na visão de quem fica)

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Introdução: Facebookando com o Rodrigo Arnaut, ele comentou que estava realizando um filme chamado "A partida". O filme fazia parte  de um projeto  transmidia do grupo (nascido nas reuniões de estudos na ESPM) chamado Era Transmidia. Devido a minha empolgação sobre o assunto Rodrigo lançou-me um desafio: Deu-me 24 horas para criar alguma coisa que pudesse ser aproveitada no projeto. Então ele enviou o roteiro criado pelo Eduardo José Jatobá. E baseado no que eu vi, resolvi fazer um texto sobre "A partida", mas na visão dos pais que ficaram no interior, sem notícias. Foi aí que surgiu a carta da mãe, dona Martha. Mas como esta carta poderia surgir nas mãos do filho que partiu sem deixar endereço? Lendo o roteiro, vi que havia a personagem Solange, dona de uma venda. Esta personagem serviu-me de ponte para fazer a carta chegar  nas mãos do filho que partiu.  Pedi autorização ao Rodrigo Arnaut para compartilhar aqui no blog o texto que criei. Espero que goste

Tragam o bote salva vidas.

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Tragam o bote salva vidas! - junto, com hífen ou separado? - Tanto faz, desde que não esqueçam o bote. O domingo tinha sido perfeito. Quente e ensolarado. Lurdinha estava linda, impecável toda “montada no salto alto”. Ela tinha ido almoçar na casa da sogra com o seu digníssimo companheiro e seus queridos filhos Pedro Manuel e João Pedro. Final de tarde, já em casa, desmontada, descabelada, calçada num par de chinelos, Lurdinha estava prostrada diante da TV com os dedos no controle remoto perambulando entre os canais em busca de alguma coisa que pudesse entretê-la. Os filhos tinham saído e o maridão estava na varanda lendo o caderno de esportes. Já que o seu magnífico  e maravilhoso marido estava ocupado destrinchando o caderno de esportes atrás de notícias sobre futebol, Lurdinha procurava se entreter com a TV e assim relaxar.  Se bem que, cá pra nós, relaxar do que se ela tinha acabado de chegar de um almoço na casa da sogra? Opss! Eu acho que visitar a sogra pode ser e

O duelo de Nicinha e a RatazAna.

Eu estava tranquila em meu escritório lendo minhas mensagens quando o telefone tocou. Bem, aqui eu abro um parêntese, pois o telefone da minha casa não toca mais da maneira convencional, ou pelo menos, como se espera que um telefone normal, que cumpra as suas funções para o qual foi fabricado, funcione. Ele atualmente dá gemidos e sussurros. A cada chuva torrencial, ou espirros que caem na cidade e arredores, ele simplesmente deixa de tocar normalmente e passa a fazer pequenos ruídos quando precisa avisar que tem alguém te ligando. E agora Telefonica, como resolver meu telefone com soluço? Bem, voltando ao importante e deixando o de sempre para depois. Atendi ao telefone e do outro lado ouço a voz alegre da Nicinha: - Oi, tudo bem? Eu to te ligando pra perguntar o que é melhor ingerir, óleo de coco em cápsula ou direto na colher? É que eu li que ele ajuda a quem quer parar de fumar e como eu sei que você lê tudo sobre essas coisas... E depois você me mandou aquele e-mail sobre ó