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Mostrando postagens de julho, 2012

Conceição! Eu me lembro muito bem.

 Ontem eu estava zapeando pelo Facebook quando deparei no feed de notícias uma foto publicada com uma mensagem carinhosa de despedida para Conceição.  Como nossa memória é incrível. Para mim, a memória é como um móvel cheio de gavetinhas que guardam nossas lembranças. Elas ficam lá guardadinhas, arrumadinhas. Como uma camiseta que acaba esquecida no fundo da gaveta.  E às vezes sem esperarmos alguém abre uma dessas gavetinhas e espalham nossas memórias.  E coisas que estavam guardadas lá no fundo bem no cantinho da gaveta aparecem como se tivessem acontecido naquele instante. Foi o que aconteceu comigo ontem quando vi a foto da Conceição. Minhas lembranças caíram da gaveta e se espalharam. E agora estou recolhendo-as.  A última vez que vi a Conceição foi há alguns anos numa cidadezinha bucólica no interior do Rio de Janeiro. Nos encontramos no casamento da minha sobrinha.  Como o casamento foi realizado num feriado prolongado aproveitamos para conhecer uma cidadezinha encantad

Personagens reais ou que saíram de algum livro?

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Alguma vez você topou com uma pessoa e questionou se o que estava vendo era real ou se tinha acabado de sair das páginas de algum livro de contos ou ficção? Eu confesso que já esbarrei com tipos que pareciam ter escorregado de alguma página de livro.  Vou comentar sobre dois deles: O baixinho de bombachas coloridas, e a pequena mulher que andava ao contrário. Parte 1 -  O baixinho de bombachas coloridas.  Eu não sei qual era o nome do sujeito, mas que ele “causava” por onde passava, ah “causava”.  O ministério da Saúde adverte: “Olhar para este homenzinho a olho nu, pode causar danos. Portanto, por precaução, antes de fitá-lo recomenda-se o uso de óculos escuros“.   As roupas daquele pequeno homem era pra “fashionista” algum botar defeito. Ele conseguia usar, praticamente, toda a paleta de cores. Seu visual era repleto de cores, detalhes e acessórios. Quanto mais você olhava para aquela figura colorida mais novidade na roupa se descobria. Este sujeito era uma figura diferen

Um cão chamado Paquito

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Meu encontro com Paquito. Travada e vencida todas as batalhas das adaptações à nova casa e família, fui ter meu primeiro dia de aula na nova escola. Além de ser uma nova cidade e nova escola eu também estava estreando um novo período: o noturno. Nunca havia estudado durante o período noturno. Achei estranho, mas acostumei-me. Quando terminou meu primeiro dia de aula noturna voltei correndo para casa com fome e com sono. Desesperadamente, fui logo metendo a mão na tramela do portão para abri-lo, quando olho mais atentamente percebo algo se mexendo na varandinha. Surpresa! Alguém se esqueceu de me avisar que naquela casa havia um cachorro, que ficava preso durante o dia e solto ao escurecer. Ah, e também se esqueceram de avisar ao cachorro que havia uma nova moradora naquela casa. De pouca carne e ossos finos, mas que poderia dar um bom petisco. Quando o cão ouviu ruídos de passos se aproximando do portão e o barulho da tramela deu um salto e veio com tudo em