Pela estrada afora eu vou...
A Europa é aqui.
É interessante, mas apesar de eu ser do sul e meu marido também sempre quando pensamos em viajar escolhemos qualquer lugar do sudeste ou nordeste e raramente do sul. Tudo bem, nós fomos para o litoral de Santa Catarina algumas vezes, principalmente “Floripa”.
Só que desta vez meu marido estava resolvido a visitar alguns parentes que vivem em Santa Catarina. E lá fomos nós heroicamente pegar a BR116. Que beleza! De São Paulo até Curitiba (de carro) levamos um pouco mais de cinco horas e depois até a cidade de Joaçaba foram mais cinco horas. .
Nosso primo nos instruiu a pegar a estrada que iria por Curitibanos, mas meu marido resolveu dar uma chance para a mocinha do GPS e não é que ela resolveu nos guiar via uma estradinha totalmente diferente? Praticamente não circulava carros por essa estrada e sim caminhões. Muitos caminhões.
O que mais me chamou a atenção nesta viagem foi a diferença gritante entre as regiões que margeiam as estradas de São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Enquanto viajávamos por São Paulo e Paraná as estradas eram ladeadas por plantações, mata ou grama simples. As rotatórias e saídas para outras cidades eram simples e as vezes feias e sujas, mas quando se chega a região de Santa Catarina parece até que mudamos de país e não de estado. Tudo é cuidadosamente decorado com flores. Por todo lado que se olha se encontram hortênsias, agapanthus, margaridas entre outras flores que não me lembro os nomes.
Cada casinha que víamos era cercada de flores bem cuidadas. Os caminhos da estrada até a propriedade eram cheios de margaridas, hortênsias azuis, brancas e rosas, além de agapanthus africanus azuis e brancos. A propósito, eu nunca tinha visto hortênsias nas tonalidades de rosa. Até os pontos dos ônibus eram ladeados por pequenas margaridas.
A cada rotatória ou entrada para estradinhas vicinais havia canteiros centrais com flores coloridas. A sensação era a de que estava viajando por estradas européias tamanho era o cuidado e capricho de cada lugar.
Quando passávamos por dentro de alguma cidadezinha e podíamos vislumbrar as casas locais era um deleite. A sua maioria eram pintadas com cores fortes: roxa (sim casa pintada de roxa), laranja, verde limão.. Um verdadeiro festival de cores. E todas elas com jardins bem cuidados e floridos. Algumas casas ofereciam um plus a mais que eu definitivamente adorei. Sabem aquelas estatuetas de anões de jardim? Pois então, muitos quintais eram decorados com personagens Disney e também com figuras de animais domésticos, todos muito coloridos em meio às flores.
Teve uma casa que eu queria ter podido fotografar, mas não havia acostamento na estrada e os caminhões não davam trégua. Ela era de madeira, pintada de roxo escuro com um lindo jardim e entre as flores havia de um lado a Branca de Neve e os sete anões e do outro lado havia galinhas, galo, patos, todos dispostos harmoniosamente entre as flores. Parecia que eu estava dentro de um conto dos irmãos Grimm.
Um quadro encantador aonde a simplicidade e a falta de dinheiro não era sinônimo de casa feia, quintal sujo e cheio de mato nem de lixo jogado na beira da estrada.
Diferentemente das estradas que percorri em alguns lugares de praias turísticas do nordeste aonde o lixo margeavam as estradas e os urubus sobrevoavam o local.
Realmente temos diversos países dentro do nosso Brasil.
É interessante, mas apesar de eu ser do sul e meu marido também sempre quando pensamos em viajar escolhemos qualquer lugar do sudeste ou nordeste e raramente do sul. Tudo bem, nós fomos para o litoral de Santa Catarina algumas vezes, principalmente “Floripa”.
Só que desta vez meu marido estava resolvido a visitar alguns parentes que vivem em Santa Catarina. E lá fomos nós heroicamente pegar a BR116. Que beleza! De São Paulo até Curitiba (de carro) levamos um pouco mais de cinco horas e depois até a cidade de Joaçaba foram mais cinco horas. .
Nosso primo nos instruiu a pegar a estrada que iria por Curitibanos, mas meu marido resolveu dar uma chance para a mocinha do GPS e não é que ela resolveu nos guiar via uma estradinha totalmente diferente? Praticamente não circulava carros por essa estrada e sim caminhões. Muitos caminhões.
O que mais me chamou a atenção nesta viagem foi a diferença gritante entre as regiões que margeiam as estradas de São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Enquanto viajávamos por São Paulo e Paraná as estradas eram ladeadas por plantações, mata ou grama simples. As rotatórias e saídas para outras cidades eram simples e as vezes feias e sujas, mas quando se chega a região de Santa Catarina parece até que mudamos de país e não de estado. Tudo é cuidadosamente decorado com flores. Por todo lado que se olha se encontram hortênsias, agapanthus, margaridas entre outras flores que não me lembro os nomes.
Cada casinha que víamos era cercada de flores bem cuidadas. Os caminhos da estrada até a propriedade eram cheios de margaridas, hortênsias azuis, brancas e rosas, além de agapanthus africanus azuis e brancos. A propósito, eu nunca tinha visto hortênsias nas tonalidades de rosa. Até os pontos dos ônibus eram ladeados por pequenas margaridas.
A cada rotatória ou entrada para estradinhas vicinais havia canteiros centrais com flores coloridas. A sensação era a de que estava viajando por estradas européias tamanho era o cuidado e capricho de cada lugar.
Quando passávamos por dentro de alguma cidadezinha e podíamos vislumbrar as casas locais era um deleite. A sua maioria eram pintadas com cores fortes: roxa (sim casa pintada de roxa), laranja, verde limão.. Um verdadeiro festival de cores. E todas elas com jardins bem cuidados e floridos. Algumas casas ofereciam um plus a mais que eu definitivamente adorei. Sabem aquelas estatuetas de anões de jardim? Pois então, muitos quintais eram decorados com personagens Disney e também com figuras de animais domésticos, todos muito coloridos em meio às flores.
Teve uma casa que eu queria ter podido fotografar, mas não havia acostamento na estrada e os caminhões não davam trégua. Ela era de madeira, pintada de roxo escuro com um lindo jardim e entre as flores havia de um lado a Branca de Neve e os sete anões e do outro lado havia galinhas, galo, patos, todos dispostos harmoniosamente entre as flores. Parecia que eu estava dentro de um conto dos irmãos Grimm.
Um quadro encantador aonde a simplicidade e a falta de dinheiro não era sinônimo de casa feia, quintal sujo e cheio de mato nem de lixo jogado na beira da estrada.
Diferentemente das estradas que percorri em alguns lugares de praias turísticas do nordeste aonde o lixo margeavam as estradas e os urubus sobrevoavam o local.
Realmente temos diversos países dentro do nosso Brasil.
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